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Dec 23 (posted viaProZ.com): This month I have been updating several user guides (hair dryers, straighteners, stylers, brushes, trimmers, clippers, multi-groomers…) for my longest-standing customer....more, + 630 other entries »
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Year established
1985
Currencies accepted
Euro (eur)
Portfolio
Sample translations submitted: 5
French to Portuguese (EU): 1st Annual ProZ.com Translation Contest - Entry #7324
Source text - French Lorsqu'on sent l'éveil tout proche, mais qu'on n'est pas “dedans”, on a envie d'y “entrer”. Et c'est justement cette envie qui nous maintient “au-dehors”, car elle souligne notre frontière avec ce Tout dans lequel on aimerait s’immerger. En fait, il faut ne pas vouloir y entrer. Il ne suffit pas de ne pas vouloir y entrer: il faut ne pas vouloir y entrer. La passivité ne mène à rien. Il faut être actif, mais une activité entièrement occupée par l’attente — plus encore, entièrement satisfaite par l’attente. Bien souvent, on sent monter en soi une vague dont on pense qu’elle pourrait nous propulser au-delà de soi. Et on se met en tâche de la renforcer. C’est là qu’on gâche tout. Comme si elle avait besoin de notre aide. Quelle arrogance. Et pourtant, elle a besoin de nous. De notre présence. Elle a besoin qu’on soit là, qu’on se tienne face à elle, qu’on croie suffisamment en soi et qu’on s’aime assez pour rester ainsi tout nu face à elle, sans rien lui apporter, que notre seule présence. Tout est là. On est encore face à “rien”, et à ce moment-là, ce qui est, au sens fort, c'est notre attente. Non pas son but, mais l’attente elle-même. Tout le reste, ce sont des projections du désir. De l’évanescent. Mais l’attente, elle, est réelle. Si on parvient à la laisser seule être, à prendre appui sur elle, et non pas sur l'objet qui la soulagerait, on prend appui sur la seule parcelle d'être qu’on a à sa disposition. Aussitôt qu’on le fait, qu'on pose le pied sur la réalité de cette attente, c’est comme si le fond de la conscience cédait, et nous faisait basculer dans l'Être.
Translation - Portuguese (EU) Quando se sente a consciência muito próxima, mas ainda não se está “lá dentro”, deseja-se “entrar”. E é precisamente esta vontade que nos mantém “fora”, porque marca a fronteira com esse Todo em que gostaríamos de imergir. De facto, deve-se não querer entrar. Não basta não querer entrar: deve-se não querer entrar. A passividade não nos leva a lado nenhum. Há que ser activo, mas com uma actividade plenamente habitada pela expectativa — mais ainda, plenamente preenchida pela expectativa. Muito amiúde, sentimos crescer dentro de nós uma onda que julgamos capaz de nos transportar para além de nós próprios. E lançamo-nos à tarefa de a reforçar. É aí que deitamos tudo a perder. Como se ela precisasse da nossa ajuda. Que arrogância! E, no entanto, ela precisa de nós. Da nossa presença. Precisa que estejamos presentes, que nos mantenhamos firmes diante dela, que acreditemos suficientemente em nós próprios e nos prezemos o bastante para ficarmos assim completamente nus frente a ela, sem nada lhe oferecer, senão a nossa presença. Está tudo aí. Estamos ainda perante o “nada” e, nesse momento, o que existe, verdadeiramente, é a nossa expectativa. Não o seu objecto, mas a própria expectativa. Tudo o resto, são projecções do desejo. Do evanescente. Mas a expectativa, ela, é real. Se formos capazes de a deixar ser, simplesmente ser, de nos apoiarmos nela e não no objecto que a aliviaria, agarramo-nos à única parcela de ser que temos à nossa disposição. Mal o fazemos, mal pousamos o pé na realidade desta expectativa, é como se o fundo da consciência cedesse, e nos fizesse passar para o Ser.
English to Portuguese (EU): 9th ProZ.com Translation Contest - Entry #8884
Source text - English I remember reading once that some fellows use language to conceal thought, but it's been my experience that a good many more use it instead of thought.
A businessman's conversation should be regulated by fewer and simpler rules than any other function of the human animal. They are:
Have something to say.
Say it.
Stop talking.
Beginning before you know what you want to say and keeping on after you have said it lands a merchant in a lawsuit or the poorhouse, and the first is a short cut to the second. I maintain a legal department here, and it costs a lot of money, but it's to keep me from going to law.
It's all right when you are calling on a girl or talking with friends after dinner to run a conversation like a Sunday-school excursion, with stops to pick flowers; but in the office your sentences should be the shortest distance possible between periods. Cut out the introduction and the peroration, and stop before you get to secondly. You've got to preach short sermons to catch sinners; and deacons won't believe they need long ones themselves. Give fools the first and women the last word. The meat's always in the middle of the sandwich. Of course, a light butter on either side of it doesn't do any harm if it's intended for a man who likes butter.
Remember, too, that it's easier to look wise than to talk wisdom. Say less than the other fellow and listen more than you talk; for when a man's listening he isn't telling on himself and he's flattering the fellow who is. Give most men a good listener and most women enough note-paper and they'll tell all they know. Money talks -- but not unless its owner has a loose tongue, and then its remarks are always offensive. Poverty talks, too, but nobody wants to hear what it has to say.
Translation - Portuguese (EU) Lembro-me de ter lido algures que há quem use a fala para camuflar o pensamento, mas estou certo de que muitos mais a usam em vez dele.
A fala de um homem de negócios deve obedecer a regras mais simples e em menor número do que qualquer outra função do animal humano. Elas são:
Ter algo a dizer.
Dizê-lo.
Parar de falar.
Começar antes de saber o que se quer dizer e prosseguir depois de o ter dito, precipita o mercador no tribunal ou no asilo, e o primeiro serve de atalho ao segundo. Possuo aqui um departamento jurídico, e custa-me muito dinheiro, mas evita-me os processos.
Quando se quer impressionar uma jovem ou falar com amigos depois do jantar, pode-se orientar uma conversa como uma excursão escolar de Domingo, com paragens para apanhar flores; mas no escritório as frases devem percorrer a menor distância possível entre períodos. Reduza a introdução e a conclusão ao mínimo e finde antes de chegar a ”em segundo lugar”. É com sermões breves que se apanham pecadores e os próprios pregadores não confiam nos extensos. Reserve aos loucos a primeira palavra e às mulheres a última. O lugar do fiambre é sempre no meio da sanduíche. Embora, evidentemente, barrar de manteiga os dois lados do pão não faça mal a ninguém, na condição, porém, de se gostar de manteiga.
Lembre-se ainda que é mais fácil passar por entendido do que ser entendido. Fale menos do que o outro e escute mais do que fala; porque quando um homem ouve não se denuncia e lisonjeia quem fala. Dando à maioria dos homens um bom auditor e à maioria das mulheres papel de carta suficiente, dirão tudo o que sabem. O dinheiro fala a muita gente - mas apenas se o seu proprietário tiver a língua solta, e as suas observações forem sempre prejudiciais. A pobreza também fala, só que ninguém quer ouvir o que ela tem para dizer.
English to Portuguese: Dissertation on Japanese history
Source text - English As Japan absorbed itself in its own affairs, the world outside was changing. Two revolutions swept through Europe and America. The first was the scientific revolution. The second, made possible by the first, was the industrial revolution. With these two revolutions came dramatic change.
Translation - Portuguese Enquanto o Japão se preocupava com os assuntos internos, o mundo externo transfigurava-se. Duas revoluções varreram a Europa e a América. A primeira foi a revolução científica. A segunda, decorrente da primeira, foi a revolução industrial. Estas duas revoluções suscitaram uma mudança radical.
English to Portuguese: Por um canudo! General field: Tech/Engineering Detailed field: Transport / Transportation / Shipping
Source text - English Put that in your pipe and poke it
A visionary idea for modernising the goods-distribution network
ENTHUSIASTS of the digital economy sometimes forget that bits are not everything. However important information is in transforming business, most of what is actually bought and sold is still physical goods, and those goods need to be delivered to the customer. Unlike information technology, though, freight transport has not evolved much during the past few decades. It takes only a few seconds to choose and buy something from an online store, but several days for it then to reach the purchaser. That process also burns oil, contributes to traffic jams and makes the planet’s atmosphere a little warmer by releasing carbon dioxide.
Freight transport could thus use some fresh ideas. Or at least a new version of an old idea. And that is exactly what Franco Cotana, an engineering physicist at the University of Perugia, in Italy, has in mind. He proposes to revive, with a modern twist, an extinct technology called the pneumatic pipe.
In the late 19th and early 20th century, underground tubes were used in many cities to speed up the transport of mail between post offices and government buildings. Letters were put into capsules, the capsules into the tubes, and compressed air was then used to push the capsules from one station to the next. It was not uncommon at the time to think that pneumatic post of this sort would develop into a wide network, like telephony or electricity. In 1900 Charles Emory Smith, then postmaster-general of the United States, wrote that by the end of the decade he expected the “extension of the pneumatic tube system to every house, thus insuring the immediate delivery of mail as soon as it arrives in the city”.
The reason this never happened, Dr Cotana observes, is that air compressors are expensive to operate and maintain, and the energy they produce dissipates quickly, so capsules can cover only short distances. But technology now exists to overcome those limitations.
Pipenet, a system Dr Cotana patented in 2003 and has been developing since then, is based on a network of metal pipes about 60cm (two feet) in diameter. Instead of air pressure, it uses magnetic fields. These fields, generated by devices called linear synchronous motors, both levitate the capsules and propel them forward. The capsules are routed through the network by radio transponders incorporated within them.
At each bifurcation of the pipe, the transponder communicates the capsule’s destination and the magnets pull it to the left or the right, as appropriate. Air pumps are involved, but their role is limited to creating a partial vacuum in the pipes in order to reduce resistance to the capsules’ movement. This way, Dr Cotana calculates, capsules carrying up to 50kg of goods could travel at up to 1,500kph—so you could be wearing a pair of jeans or taking photographs with a new camera only a couple of hours after placing your order.
The concept of rapid maglev travel, as this trick is known, is not new. The ultra-fast rail line that connects Shanghai with its airport works on just this principle. But maglev has never really taken off, mainly because of the expense. The novelty of Dr Cotana’s approach is that by scaling things down from passenger trains to small capsules, that expense is drastically reduced. Also, the tubes could use existing rights of way alongside roads and railways. In these ways, the cost could, Dr Cotana reckons, be kept below €2.5m per kilometre ($5m per mile). That is a fifth to a tenth of the cost of building a high-speed railway.
Whether that is cheap enough for the system to be viable remains to be seen. The team has, however, completed a feasibility study for a pipeline network in Perugia, a medieval city whose narrow, steep streets make existing means of goods delivery particularly inefficient. This study suggests the system would repay the cost of building it within seven years.
Nor is Italy the only ancient country that might benefit from Dr Cotana’s revivalist technology. His team is now working with researchers at Tongji University in China who are interested in trying Pipenet there. Rather as Africa ignored fixed-line telephony and jumped straight to mobiles, so China might benefit from “latecomer advantage” in the field of freight transport. Charles Emory Smith’s prophecy may thus come true—just a century late, and on the other side of the Pacific.
Translation - Portuguese Por um canudo!
Uma nova versão de uma velha ideia pode revolucionar o transporte de mercadorias
OS PALADINOS da economia digital esquecem-se, por vezes, que os bits não são tudo. Por mais importância que a informação tenha na transformação da prática comercial, o facto é que os bens materiais ainda representam muito do que é comprado e vendido, e têm de chegar ao consumidor final.
Ao longo das últimas décadas e ao contrário da tecnologia da informação, o transporte de mercadorias não evoluiu muito. Bastam alguns segundos para escolher e comprar algo numa loja virtual, quando esses produtos levam vários dias a chegar às mãos do cliente. Este processo consome combustível, contribui para os engarrafamentos e torna a atmosfera do planeta mais quente devido à emissão de dióxido de carbono.
Seria bom que o transporte de mercadorias adotasse novas ideias. Ou, pelo menos, uma nova versão de uma ideia antiga. É exatamente isso que Franco Cotana, físico da Universidade de Perúgia, em Itália, se propõe fazer. Ressuscitar, modernizando-a, uma tecnologia esquecida chamada tubo pneumático.
No fim do século XIX e início do século XX, muitas cidades usavam tubos subterrâneos para expedir correspondência das estações de correio para os edifícios públicos. As cartas eram metidas em cápsulas, que, por sua vez, eram colocadas em tubos e impulsionadas por ar comprimido. Na altura, era voz corrente que este tipo de tecnologia pneumática formaria uma vasta rede, idêntica à telefónica ou à elétrica. Em 1900, Charles Emory Smith, então diretor-geral dos correios dos Estados Unidos, escreveu que, até ao fim da década, se assistiria à “generalização do sistema de tubo pneumático a todos os lares, garantindo assim a distribuição imediata do correio mal chegasse à cidade”.
Segundo Franco Cotana, se isso nunca sucedeu foi por causa do custo do funcionamento e da manutenção dos compressores de ar. Na medida em que a energia produzida se dissipa rapidamente, as cápsulas só conseguiam cobrir distâncias pequenas. Uma limitação que a tecnologia atual se prepara para superar.
Tubos e campos magnéticos
O Pipenet, um sistema patenteado pelo Eng° Cotana em 2003 e por ele desenvolvido desde então, funciona a partir de uma rede de tubos metálicos com cerca de 60 cm de diâmetro. Em vez de pressão de ar, usa campos magnéticos. Estes campos, produzidos por motores síncronos lineares, fazem levitar e avançar as cápsulas. São conduzidas através da rede por indicadores eletrónicos nelas instalados. Em cada bifurcação, o indicador comunica o destino da cápsula e os ímanes movem-na para a esquerda ou para a direita, consoante o caso. O processo também envolve bombas de ar, mas para fazer vácuo parcial nos tubos, a fim de reduzir a resistência ao avanço das cápsulas. Dessa forma, calcula Franco Cotana, as cápsulas transportando até 50 kg de produtos poderiam circular a uma velocidade de 1 500 km/h — tornando possível vestir um par de calças de ganga ou tirar fotografias com uma nova câmara poucas horas depois de os ter encomendado pela Internet.
O conceito do transporte por levitação magnética (maglev, como é conhecido), não é novo. A linha ferroviária ultrarrápida que liga Xangai ao aeroporto aplica este princípio. O transporte por levitação magnética não foi implantado em larga escala por causa do custo.
A novidade do trabalho do Eng° Cotana está na drástica diminuição dos custos. Reduz proporcionalmente comboios de passageiros a pequenas cápsulas. Além disso, os tubos podem utilizar traçados existentes, paralelos a estradas ou vias-férreas. Assim, o custo poderia, segundo Franco Cotana, ser inferior a 2,5 milhões de euros por quilómetro, o que representa um quinto a um décimo do preço da construção de uma linha férrea de alta velocidade.
Rede de mercadorias em Perúgia
Só o tempo dirá se o sistema será viável. Entretanto, a equipa completou um estudo de viabilidade para a construção de uma rede de tubos em Perúgia, uma cidade medieval cujas ruas estreitas e íngremes tornam particularmente ineficaz o atual sistema de entregas. O estudo sugere que o custo da construção seria reembolsado em sete anos.
A Itália não será o único país a beneficiar da tecnologia revivalista do Eng° Cotana. A sua equipa trabalha atualmente com investigadores da Universidade de Tongji na China que estão interessados no Pipenet. Assim como a África ignorou o telefone fixo e passou diretamente para o telemóvel, também a China beneficiaria do seu “atraso” no campo do transporte de mercadorias. A profecia de Charles Emory Smith poderá assim cumprir-se — um século mais tarde mas na outra margem do Pacífico.
English to Portuguese: Espionagem da NSA divide EUA e Europa General field: Art/Literary Detailed field: Government / Politics
Source text - English Beyond NSA Spying: The Transatlantic Culture Gap
The Guardian op-ed by Stephan Richter and Jan Philipp Albrecht: What can be done to deter U.S. spying in Europe?
By Stephan Richter, October 30, 2013
The latest wave of spying scandals should prompt close scrutiny of the often bizarre mechanisms that shape the transatlantic relationship. There are of course numerous European transatlantic apologists. For them, any hint of holding the United States accountable as a responsible global power goes out the window. Such lofty talk is reserved for China.
And then there is a group of largely American analysts, diplomats and journalists who make a point of challenging the Europeans on any point of principle. Their mantra goes: everyone spies on everyone – what else did you expect? They regard Europeans collectively as naive, not cut out for the tough world that’s out there.
What gets lost in all this is the root cause of the current scandals. It is decidedly not that Europeans live on Venus. It is the catastrophic lack of effective checks and balances in the United States.
In one sense the spying revelations show that other nations have little to complain about. They are, after all, not being treated any worse by U.S. authorities than American citizens themselves.
Is the rule of law flexible?
What the European unease, at both the popular and senior political levels, highlights, however, is the big difference between the United States and Europe. Europeans still operate under the assumption that it is critical to uphold the rule of law. The U.S. government is more than flexible with the rule of law by turning any notion of privacy into Swiss cheese. The dangerous implications this holds for the core ideas of democracy are obvious. But it isn’t just that the U.S. government has undermined the rule of law at home. It is that American citizens themselves, to a stunningly large extent, have bought into the notion that the “war on terror” and “Islamic extremism” justify all means. Their acquiescence, if not active tolerance, is what allows Washington to operate above the law, from drones to routinely spying on the German chancellor, Angela Merkel and the Spanish people, to name but a few of the targets.
Being too flexible with the law imposes real costs. These begin with the hollowing out of basic democratic control mechanisms. When President Obama recently told the American people – amid revelations about the existence of the Prism program – that no American citizens’ phone calls were being listened in on, it is hard to imagine that he did not know the truth. If he did, he lied. And if he didn’t, he is clearly out of his depth and/or not in control of his administration.
Either way, such highly misleading statements by an American president are the stuff that impeachments proceedings were made for – not dalliances with interns of the Bill Clinton kind. Of course, Democrats would never dare to even mention this – and Republicans are too into spying to make a case of it.
What are law-abiding European citizens to make of all this? As allies, there is little we Europeans can do to make the Americans reconsider. If they don’t believe in the rule of law for themselves, even in extenuating circumstances like dealing with a very broadly defined terrorist threat, then there is little we can achieve with Washington – other than keeping our distance.
One weapon available
There is one powerful weapon available, though and it’s called treble damages. Before the current U.S. Supreme Court turned law into a corporate handmaiden, there was a time in the last quarter of the 20th century when the United States was actually tough on itself. Specifically, American corporations that were caught in grave acts of failure really had reason to worry.
If and when a large corporation committed a major no-no, it could be sued for treble damages. The point was that, in applying a tough penalty on one company, a whole industry could be made to clean up its act – in order to avoid being exposed to similar penalties later.
The fact that U.S. social media companies are effectively making common cause with the American government, in systematically hollowing out any rights of privacy of European citizens, provides us with a potent tool.
Americans, in the end, only take notice of things when it hits their pocket book. If and when we make European privacy regulations binding for U.S. firms operating on our territory and impose serious penalties (similar to treble damages) in cases of violation, only then will we have a chance of defending European rights.
And if we do that, then today’s stunningly cowed American citizens may also wake up and ask that not all rights of privacy get conveniently shredded in a treacherous double alliance of the U.S. government and social media companies.
Editor’s note: This essay originally appeared in The Guardian on October 30, 2013. It was co-authored by Jan Philipp Albrecht, a Green Party member of the European Parliament, from Northern Germany.
Translation - Portuguese Espionagem da NSA divide EUA e Europa
The Guardian
Stephan Richter e Jan Philipp Albrecht analisam o que pode ser feito para pôr termo à espionagem dos serviços secretos norte-americanos na Europa
Por Stephan Richter, 30 de outubro de 2013
A mais recente vaga de escândalos de espionagem deverá colocar os mecanismos bizarros que configuram a relação transatlântica sob escrutínio apertado. Se há muitos na Europa a defenderem o o diálogo transatlântico, qualquer alusão velada a que os EUA devam prestar contas como potência mundial responsável é rapidamente repudiada. As declarações empolgadas do lado americano ficam para a China.
Depois vem um grupo de analistas, diplomatas e jornalistas, sobretudo americanos, que se comprazem em contestar os europeus a pretexto de toda e qualquer questão de princípio. O seu mantra é: toda a gente espia toda a gente – estavam à espera de quê? Consideram coletivamente os europeus como uns imaturos, inadaptados ao mundo implacável em que vivemos.
O que fica por discutir no meio de tudo isto é a causa subjacente aos atuais escândalos. Não é que os europeus vivam em Vénus ou noutro planeta. É a catastrófica falta de equilíbrios, de pesos e contrapesos nos EUA.
Bem vistas as coisas, as revelações sobre a espionagem levada a cabo pela NSA mostram que as outras nações não têm razão de queixa. Afinal, não são mais mal tratadas pelas autoridades dos EUA do que os cidadãos americanos.
O Estado de direito é flexível?
O que o mal-estar europeu, tanto a nível da população como das cúpulas políticas, salienta, porém, é a grande diferença entre os Estados Unidos e a Europa. Os europeus ainda funcionam de acordo com o princípio de que respeitar e fazer respeitar o Estado de direito é uma prioridade. O governo dos EUA é mais do que flexível com o Estado de direito dessubstanciando qualquer noção de vida privada. As graves implicações que tal acarreta para o cerne da democracia são óbvias. O que surpreende não é o facto de o governo dos EUA ter minado o Estado de direito a nível nacional. Mas que os próprios cidadãos americanos, em números chocantes, tenham aderido à ideia de que a “luta contra o terrorismo” e o “extremismo islâmico” justifica todos os meios. É a sua complacência, quando não tolerância ativa, que dá força a Washington para viver acima da lei, desde o uso de drones à espionagem da chanceler alemã, Ângela Merkel ou da população espanhola, para citar apenas alguns casos.
Ser flexível para com a lei tem um preço. E a primeira consequência é o esvaziamento dos mecanismos democráticos fundamentais. É difícil acreditar que o Presidente Obama, ao dirigir-se recentemente ao povo americano – no âmbito das revelações sobre o programa PRISM – para assegurar que nenhum cidadão americano estava a ser objeto de escuta telefónica, não soubesse a verdade. Se sabia, mentiu. Se não sabia, está manifestamente a perder pé e/ou deixou de controlar a sua administração.
Seja como for, afirmações tão falaciosas na boca de um Presidente americano são a matéria-prima que alimenta os processos de destituição – não meras aventuras com estagiárias como no caso de Bill Clinton. É evidente que os democratas nunca se atreveriam a dizer tal coisa – e os republicanos estão tão obcecados com a espionagem que ignoram tudo o resto.
Uma arma ao dispor
Que devem os ordeiros cidadãos europeus concluir de tudo isto? Na qualidade de aliados, os europeus pouco podem fazer para forçar os americanos a recuar. Se estes não acreditam no Estado de direito para eles próprios, mesmo em circunstâncias atenuantes em resposta a uma ameaça terrorista ainda que difusa, pouco se pode fazer relativamente a Washington – para além de manter as distâncias. Dispomos, porém, de uma potente arma e ela chama-se indemnização compensatória em triplicado. Antes de o atual Supremo Tribunal dos EUA ter posto o sistema legal ao serviço das grandes empresas, houve uma época no último quarto de século passado em que os americanos eram intransigentes consigo próprios. As empresas que fossem apanhadas em flagrante delito tinham motivos fundados de preocupação.
Sempre que uma grande empresa cometia uma transgressão séria, era condenada a uma indemnização compensatória em triplicado. A ideia era que a aplicação de uma pena pesada a uma empresa forçava todo o mundo industrial a pôr a própria casa em ordem – sob pena de se expor a sanções.
Defender a privacidade nos EUA
O facto de as empresas dos EUA que gerem as redes sociais terem feito causa comum com o Governo americano, violando sistematicamente o direito à vida privada dos cidadãos europeus, acaba por dar uma possibilidade de ação.
O americano, em última análise, só reage quando lhe vão ao bolso. Só quando tornarmos as regras europeias de proteção da privacidade vinculativas para as empresas americanas que operam no Velho Continente e impusermos multas avultadas (semelhantes às indemnizações compensatórias em triplicado) aos casos de violação, teremos qualquer hipótese de defender os direitos europeus perante os EUA.
E se o fizermos, então os singularmente entorpecidos cidadãos americanos de hoje podem também acordar e exigir que nem todos os direitos à vida privada sejam abolidos numa pérfida aliança dupla entre o governo dos EUA e as empresas das redes sociais.
Nota do editor: Este artigo foi originalmente publicado em “The Guardian” a 30 de outubro de 2013. Jan Philipp Albrecht, deputado alemão do Grupo dos Verdes no Parlamento Europeu, é seu coautor.
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Bio
In the wake of Portugal’s accession to the European Community in 1986, we started out in 1985 in Brussels, Belgium, as a small society (a translator cooperative) of Portuguese translators (only European Portuguese native speakers). After 30 years in Belgium, we have recently moved to Portugal. We are now a two women’s enterprise. This small team of highly specialized translators translate only to their mother tongue in order to offer a final product that is of the best quality and that will live up to your expectations. We cover other language combinations as well (always to and from European Portuguese).
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